Ouvidora do TRT visita entidade dos deficientes visuais uma semana depois do lançamento da Carta de Serviços em braille

 

 
A desembargadora Socorro Guimarães, Ouvidora Geral do TRT da 14ª Região, visitou na tarde de quinta-feira(16) a sede da Associação dos Deficientes Visuais de Rondônia ? Asdevron - em Porto Velho.
 
A magistrada aproveitou o convite para conhecer um pouco mais da realidade vivida pelos deficientes visuais e se mostrou sensibilizada com o empenho da diretoria da entidade na luta para levar adiante os projetos que visam melhorar as políticas de acessibilidade.
 
O presidente da Associação, Carlos Cataca, apresentou o projeto da nova sede da Associação, que aguarda o trâmite final para regularização junto à prefeitura do terreno doado e aprovado pela Câmara Municipal de Porto Velho.
 
O convite à desembargadora foi feito pelo presidente da Asdevron, durante a participação dos deficientes visuais no lançamento da Carta de Serviços ao Cidadão nas versões braille e audiolivro no Tribunal.
 
A desembargadora, no segundo ano de exercício da função de ouvidora geral do Tribunal, atendeu prontamente e foi recepcionada pelos membros da diretoria e também pela psicóloga Valdecir Barboza dos Santos, recém-formada, e que espera apenas a liberação do seu registro no Conselho Regional de Psicologia para atuar na profissão mesmo sendo deficiente visual.
 
De acordo com o presidente da entidade conta, atualmente, com cerca de 200 associados, dentre os quais cerca de 60 são deficientes visuais que necessitam de maior atenção por parte do poder público. As crianças e adultos que enfrentam dificuldades na transição ? fase da descoberta da deficiência e  necessidade de readaptação - estão sem atendimentos. 
 
Carlos Cataca  voltou a agradecer à administração do TRT pelo lançamento e distribuição de materiais em braile e audiolivro, lembrando que o exemplo deveria ser seguido por outras instituições públicas e privadas.
 
Para o deficiente visual Emanuel Velasques o grande sonho de todos os associados é serem inseridos  no mercado de trabalho, já que existem leis que garantem esse tipo de acesso, além de mais investimentos em capacitação profissional das pessoas com deficiência.
 
A desembargadora ouviu atentamente os relatos dos dirigentes da entidade e também dos projetos que estão dando certo. Depois de constatar que duas das maiores necessidades dos associados são uma impressora para braille e um veículo com capacidade para o transporte dos deficientes com maior dificuldade de locomoção na cidade, a magistrada disse que vai pedir o apoio de outros magistrados e servidores com o objetivo de viabilizar campanhas de ajuda à Asdevron.
 
Ascom/TRT14
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