Responsabilidade Social: Juíza destaca importância da carteira de trabalho a alunos da Escola José Otino de Freitas

Imagem mostra auditório com palestrante e público
 
Em conversa com cerca de 80 alunos da Escola Estadual José Otino de Freitas, conjunto Marechal Rondon, bairro Flodoaldo Pontes Pinto em Porto Velho, na noite de quarta-feira (7), a presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 14ª Região (Amatra 14), Luzinália Moraes, destacou a importância da carteira de trabalho para o trabalhador.
 
Como parte das atividades do programa de responsabilidade social do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (Rondônia e Acre), o "Justiça do Trabalho Vai à Escola", a juíza afirmou que o documento é o espelho do trabalhador e passaporte para garantir os benefícios da Previdência Social.
 
Segundo Luzinália, muitos são os casos de empregados que trabalham sem assinar a carteira. "Ela fará falta, caso o trabalhador sofra um acidente ou para as gestantes, na necessidade de receber os benefícios previdenciários", alertou.
 
Por ser o espelho da vida profissional, a magistrada chamou a atenção também para o fato de que o empregador não pode anotar na carteira de trabalho nada que desabone a conduta do trabalhador. "Como também, ele não pode reter o documento por mais de 48 horas, sob pena de pagar indenização por danos morais", explicou.
 
A presidente da Amatra 14 esclareceu ainda outros direitos dos trabalhadores, tais como FGTS, férias, salário-família, 13º salário, descanso semanal, adicionais noturno e de insalubridade, seguro desemprego, jornada de trabalho, horas extras, aviso prévio, rescisão, vale transporte, entre outros.
 
Na ocasião, Luzinália Moraes ressaltou a atuação da Justiça do Trabalho e responsabilidade dos órgãos envolvidos na questão, como o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego.
 
Carla Maiara, 29 anos, foi uma das estudantes que tiraram dúvidas com a representante da Justiça  Trabalhista. Ela, que trabalha como camareira em um motel, alega que o patrão não lhe paga o adicional de insalubridade. "Muitas vezes trabalhamos sem luvas de proteção, o que acho errado", revelou.
 
O evento contou com a participação das servidoras Maria do Socorro Carvalho e Yllen Almeida, da Secretaria Judiciária e apoio do agente de segurança Paulo Elias. 
 
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Ascom/TRT14 (Luiz Alexandre)
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