TRT14 participa de twittaço #NãoaoTrabalhoInfantil que fica entre os assuntos mais comentados do Twitter
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Por mais de quatro horas, nesta sexta-feira (11), a hashtag #NãoaoTrabalhoInfantil ficou entre os assuntos mais comentados (trending topics) do Brasil e teve mais de 20 mil menções no Twitter na rede social. O twittaço faz parte da campanha “Precisamos agir agora para acabar com o trabalho infantil!”, organizada pela Justiça do Trabalho, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para marcar o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil (12/6) e o Ano Internacional de Erradicação do Trabalho Infantil.
Pelo menos 1,8 milhão de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos trabalhavam no Brasil em 2019, quando foi realizada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Alcance
Órgãos públicos, artistas e personalidades se juntaram para emplacar o tema entre os mais comentados. A hashtag #NãoaoTrabalhoInfantil mobilizou milhares de usuários da rede social, entre eles Carlinhos Brown e Daniela Mercury, a banda Olodum e os jornalistas Leonardo Sakamoto e Rene Silva, criador do jornal comunitário Voz das Comunidades.
Vários órgãos públicos também apoiaram o movimento, como o Senado Federal, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Superior Militar (STM).
A mobilização também foi divulgada pela mídia. Os jornais Folha de S. Paulo e Correio Braziliense e os sites Jota e Conjur noticiaram e apoiaram a causa.
Mobilização
A presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministra Maria Cristina Peduzzi, também usou as redes sociais para chamar a atenção para o movimento. Ela destacou o papel da Justiça do Trabalho e alertou a sociedade para o tema sensível da exploração do trabalho de crianças e adolescentes.
“O trabalho infantil sempre foi um problema grave no nosso país, mas a pandemia agravou ainda mais a situação de desigualdade econômica e social”, afirmou. “É preciso olhar com ainda mais atenção para esses jovens, ter políticas públicas efetivas e mais fiscalização por parte do Poder Executivo”.
Para a coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho, ministra Kátia Arruda, movimentos como esse são essenciais para conscientizar as pessoas de que o país precisa de mudanças. “É preciso que todos possamos desenvolver esse conceito de que um país melhor é um país melhor para todos - mulheres, crianças e adultos. Temos que querer um país mais igual, com equidade de gênero, com mais participação popular e, claro, sem o trabalho infantil, que tantos malefícios causam às nossas crianças e adolescentes”.
Secom/TST (JS/TG)
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