TRT-RO/AC inicia campanha de recolhimento de óleo de cozinha

O descarte inadequado do óleo de cozinha representa um grave risco ao meio ambiente e à saúde das pessoas. Pensando nisso, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-RO/AC), por meio da Seção de Sustentabilidade e Programas Ambientais (SçSePA), iniciou nesta terça-feira (09/10) uma campanha de recolhimento de óleo de cozinha. 
 
A ação está em consonância com as determinações do Ato Conjunto CSJT.TST.GP n. 24/2014 e Resolução n. 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), normativos que fomentam uma ação administrativa conectada com a responsabilidade socioambiental, bem como à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010), e tem o objetivo de sensibilizar magistrados, servidores, jurisdicionados, prestadores de serviço, bem como a população em geral, da necessidade de praticar um descarte adequado dos resíduos produzidos dentro e fora do ambiente de trabalho.
 
Dessa forma, foi instalado "Ecoponto" de coleta de óleo de cozinha no subsolo do edifício-sede do Regional. As unidades localizadas fora do município de Porto Velho/RO poderão encaminhar seu óleo, devidamente acondicionado, à SçSePA, no 3º andar do edifício-sede do Regional, na Secretaria Administrativa. 
 
As unidades do interior de Rondônia e Acre poderão, ainda, aproveitar a designação de servidores para participação em cursos e eventos na capital, bem como a ida dos veículos da capital para o interior, para encaminhar o óleo de cozinha para o ponto de coleta na sede do Tribunal. 
 
Risco à saúde - óleo de cozinha
 
Descartar corretamente ou promover a reciclagem de óleo de cozinha evita a contaminação de milhares de litros de água. 
 
Ao contrário do que muitos pensam, óleos e gorduras em geral não podem ter como destino pias, bueiros, ralos ou guias da calçada porque impactam negativamente o encanamento das casas e também poluem a água, além de contribuírem para a morte de seres vivos. 
 
O descarte incorreto na pia do óleo de cozinha usado provoca o entupimento dos encanamentos e acúmulo de gordura na caixa de gordura, gerando um processo de limpeza trabalhoso e caro, além de realizar o mesmo processo no encanamento.
 
E o que acontece com a outra parte do óleo descartado que passou pelos encanamentos e não ficou retido na caixa de gordura? É possível que o óleo siga por dois caminhos distintos: para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para um rio ou mesmo o mar. Para chegar a uma ETE, é preciso que o óleo misturado com água e outros resíduos passe por uma rede coletora - nesta passagem é que o óleo obstrui o fluxo de esgoto que iria para a ETE. Assim, descartando o óleo indevidamente, você não só prejudica a estrutura do seu encanamento como também pode causar o refluxo do esgoto para outras residências.
 
Quando o esgoto sem tratamento chega a um rio, o óleo de cozinha misturado ao esgoto irá poluir esse corpo hídrico. Segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que estabelece limites para lançamento de óleos vegetais e gorduras animais em corpos hídricos, o lançamento de quantidades acima de 50 miligramas por litro de óleo de cozinha polui mais 25 mil litros de água, o que já é um valor bem alto.
 
 
Agora que você já sabe o quão é perigoso descartar resíduos de modo inadequado, aceite o convite para ajudar o meio ambiente e o bem-estar de todos descartando esses itens no "Ecopontos" de coleta instalado no TRT14.
 
Secom/TRT14 | SçSePA
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