Seminários de Pesquisas Empíricas aplicadas a Políticas Judiciárias

Na ocasião, serão apresentados dados sobre estudos sobre a saúde de magistrados (as) e servidores (as) do Poder Judiciário

Na ocasião, serão apresentados dados sobre estudos sobre a saúde de magistrados (as) e servidores (as) do Poder Judiciário

O Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realiza nesta quinta-feira(9/6) o Seminários de Pesquisas Empíricas Aplicadas a Políticas Judiciárias, com a apresentação do tema “Qualidade de Vida no Trabalho do Judiciário". O evento é online e será transmitido pelo canal do CNJ no Youtube. As inscrições podem ser feitas através do link (clique aqui).

A pesquisa empírica aplicada às políticas judiciárias possui relevância quando aplicada por magistrados e servidores do Judiciário, tornando o conhecimento acadêmico e científico aplicado diretamente por aqueles que lidam diariamente com a prestação jurisdicional.

Na décima nona edição dos Seminários de Pesquisas Empíricas aplicadas às Políticas Judiciárias, serão apresentados três estudos sobre saúde de magistrados/as e servidores/as do Poder Judiciário.

O Departamento de Pesquisa Judiciárias irá apresentar a atualização dos dados referentes Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário. Conforme previsto pela Resolução CNJ n. 207, de 15 de outubro de 2015, os tribunais encaminham ao Conselho Nacional de Justiça os dados anuais referentes ao absenteísmo, ao índice de realização de Exames Periódicos de Saúde (EPS), bem como as doenças mais frequentes diagnosticadas nas licenças saúde e durante a realização do EPS. Os dados estão disponíveis no painel se referem à série histórica de 2015 a 2021, no qual é possível analisar os dados por ramo de justiça, tribunal e de forma desagregada entre magistrados/as e servidores/as.

No estudo “Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho: um Estudo sobre Magistrados da Justiça Trabalhista”, a pesquisadora Juliane Pessoa objetivou analisar como a saúde e a qualidade de vida no trabalho é vivenciada pelos magistrados que atuam no Justiça do Trabalho.

A pesquisadora lançou mão de uma pesquisa com natureza descritiva-exploratória, com abordagem quanti-qualitativa e a população do estudo era de juízes do 1º grau de jurisdição, totalizando 259 magistrados/as da Justiça do Trabalho. Houve uma coleta de 104 questionários respondidos.

Suas conclusões apontam para um cenário de suscetibilidades ao mal-estar cotidiano em função da preponderância de três fatores estressores (ou de risco), que se apresentaram em percentuais significativos: o grande volume de trabalho, para 90% dos magistrados; as constantes e excessivas cobranças de metas institucionais, para 84% dos juízes; e a existência de condições inadequadas de trabalho, para 78% dos magistrados.

Já a pesquisado Tribunal Regional Federal da 1ª Região que será apresentada por Ligia Maciel, “Maternidade e Pandemia”, buscou entender quais os ajustes feitos de forma individual e familiar para o exercício da maternagem durante a pandemia de COVID 19 para mulheres que trabalham na Justiça Federal e quais as respostas institucionais a esse processo.

Junto a uma população de 10 magistradas e 204 servidoras foi aplicado questionário formando uma amostra de 56 respondentes da Subseção Judiciária de Mato Grosso.

A pesquisa uniu informações sobre modalidade de trabalho; local de teletrabalho; horários de trabalho; cumprimento de metas; além de questões mais relacionadas ao cuidado dos/as filhos/as. Diante das respostas coletadas foi proposto junto ao tribunal soluções administrativas para queixas das servidoras e magistradas.

Para mais informações, acesse a programação em pdf.

Serviço:

Tema:
Qualidade de vida no trabalho do Judiciário

Data: 9/6/2022

Horário: 17h

Local: Plataforma Cisco Webex com transmissão pelo canal do CNJ no YouTube

Para participar do seminário, inscreva-se aqui


Secom/TRT14 (Munique Furtado, com informações do CNJ)

Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial.

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