CORREIÇÃO: 2ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná é destaque por “olhar social” e percentuais de conciliação
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A 2ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná/RO, situada na região central do estado de Rondônia, foi enaltecida pela Presidente e Corregedora do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, Desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima, em face do olhar social e humanitário na entrega da prestação jurisdicional.
Por ocasião do encerramento da Correição Ordinária na Unidade, no último dia 10, realizada de forma telepresencial, a Desembargadora ressaltou os esforços da equipe de servidores e estagiários comandados pelo Juiz do Trabalho Titular Edilson Carlos de Souza Cortez, os quais alcançaram um percentual de quase 60% de conciliação em relação aos processos julgados nos anos de 2020 e 2021 até o momento.
“É muito importante esse ‘olhar social’ da Vara, buscando contribuir da melhor forma para a sociedade na solução dos litígios. No atual momento em que vivemos, é de fundamental importância a conciliação entre as partes, garantindo ao jurisdicionado um resultado mais justo, rápido e fraterno. Parabéns ao magistrado e à equipe integrante da 2ª Vara do Trabalho de Ji-Paraná pela sensibilidade, por incentivarem a conciliação, neste momento tão difícil para a humanidade”, registrou a Presidente e Corregedora do Regional.
A Ata de Correição destaca que, em relação ao percentual de conciliações líquidas, as quais consideram a proporção apenas dos processos solucionados com exame do mérito, a Vara obteve um resultado similar, ao registrar 48,91% em 2020 e 47,01% em 2021, considerados estes um dos maiores índices de conciliação líquida do Regional.
Houve destaque, ainda, para a melhora no indicador dos prazos médios, com a diminuição dos prazos. A Corregedoria Regional constatou que a Unidade vem diminuindo, consideravelmente, o prazo médio do início ao encerramento da liquidação, o que foi motivo de reconhecimento e elogios.
“Tenho muito orgulho desse senso de humanidade e de sensibilidade, e o que busco destacar é a nossa forma de nos reinventar. Hoje, é isto que a Justiça do Trabalho busca: uma nova forma de caminhar”, reforçou Cesarineide.
Edilson Cortez também evidenciou o tempo de grandes mudanças, ao mencionar um caso dramático. “Infelizmente, uma trabalhadora que sofreu um acidente de trabalho em um supermercado, sendo ‘abandonada’ pela empresa, acabou cometendo suicídio no dia da perícia. Algo muito grave”, refletiu o magistrado.
Por fim, a Presidente deixou uma mensagem de esperança, conclamando que cada um seja “o ombro amigo do outro”.
Secom/TRT14
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(Atualizado em 23/08/21, às 08h18)