Inovação, sustentabilidade e segurança: 38º Encontro de Magistrados reúne especialistas de todo o país em Porto Velho
















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Evento destaca ações voltadas à justiça humanizada e à proteção da integridade de magistradas e magistrados
Com o tema "Poder Judiciário e os Desafios do Século XXI: Inovação, Sustentabilidade e Justiça Humanizada", o 38º Encontro de Magistradas e Magistrados da Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre reuniu, entre os dias 7 e 9 de outubro, nomes de destaque do Judiciário, Ministério Público e forças de segurança para três dias de intensas atividades formativas, reflexivas e práticas.
Promovido pela Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (Ejud-14) com apoio do Sicoob CrediJud, o evento ocorreu em diferentes espaços de Porto Velho, com abertura no Green Garden Eventos e programação complementar nos auditórios do TRT-14, da Polícia Civil e da própria Ejud-14 e visita ao Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).
Diversidade de olhares
Entre os destaques do encontro esteve a pluralidade de docentes e instituições envolvidas. As palestras e treinamentos contaram com representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), do Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP), do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6/PE) e da Polícia Civil de Rondônia.
“Essas trocas interinstitucionais são fundamentais para pensarmos soluções criativas e sustentáveis para os desafios da jurisdição trabalhista”, afirmou o conselheiro do CNJ, Guilherme Guimarães Feliciano, que conduziu a conferência de abertura do evento. Ele destacou ainda que a preservação ambiental e a aplicação da inteligência artificial no Judiciário não são temas do futuro, mas uma demanda urgente do presente.
A tarde foi realizada a palestra "Modelos Colaborativos de Inovação e Transformação do Poder Judiciário”, com o juiz do TJRO. A exposição abordou práticas de inovação institucional com foco na gestão colaborativa, na humanização do atendimento e na eficiência dos serviços judiciários, destacando experiências locais e ferramentas tecnológicas aplicadas no TJRO.
Justiça humanizada
A programação também contemplou temas sensíveis e contemporâneos. O procurador do Trabalho do MPT-SP e professor Rodrigo Mesquita conduziu reflexões sobre justiça humanizada, relações de trabalho e transformação social, reforçando a importância da escuta e da empatia nas decisões judiciais.
Um dos momentos mais participativos da programação foi o Curso Teórico e Prático de Instruções de Segurança e Defesa Pessoal, voltado a magistradas e magistrados. O treinamento foi ministrado por agentes da Polícia Civil de Rondônia, com atividades nos dias 8/10 e 9/10, em locais estratégicos como o Complexo da Polícia Civil e a Academia de Polícia.
Encerramento do encontro
Na quinta-feira, 9/10, a diretora da Escola Judicial do TRT-14 (RO/AC), desembargadora Cesarineide Lima, acompanhada de seis magistrados do trabalho, realizou uma visita técnica à Central de Processos Eletrônicos do Tribunal de Justiça de Rondônia, no Fórum Geral César Montenegro, em Porto Velho. A visita, ocorrida na quinta-feira (9), foi conduzida pelo juiz Cristiano Mazzini, do TJRO, e promoveu a troca de experiências sobre inovação tecnológica e gestão de processos judiciais no ambiente digital.
O presidente do TRT da 14ª Região, desembargador Ilson Alves Pequeno Junior, destacou: “A Escola Judicial cumpre um papel estratégico na formação contínua da magistratura e na promoção de debates que enfrentam, com profundidade, os desafios mais urgentes do nosso tempo.”
OIT em foco
O encontro foi encerrado com a contribuição da juíza Luciana Conforti, do TRT-6 (PE), cuja palestra sobre as convenções fundamentais da OIT reforçou a importância de alinhamento das práticas jurisdicionais aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em articulação com a Agenda 2030 da ONU.
Para a diretora da Escola Judicial, desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima, o encontro reafirma o compromisso institucional com a excelência e a sensibilidade na prestação jurisdicional. “Reunimos aqui experiências que nos instigam a sermos não apenas juízes técnicos, mas agentes de transformação social”, disse.
Secom/TRT-14 (Ana Lages)
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